Um dia ele me disse que tinha estudado balé. Eu não imaginava como aquele menino que das 17hrs as 22hrs era instrutor de academia, poderia dançar. Depois de quase uma semana de tentativas de encontros, eu tomei a frente e disse: estou indo te visitar! Ele me buscou no metro Artur Alvim, e me levou para comer no Habib´s. Lá, reafirmei da minha dúvida dançante. Logo depois do suco de laranja, ele me deu seu celular novo para segurar, colocou o play, e do lado da lixeira no estacionamento, dançou. Cada motoqueiro que entrava ele parava um pouco, às vezes também se cansava, mas quando ninguém olhava, ele se apresentava para mim. Seu olhar é um mistério, seu corpo é um distúrbio e seu sorriso é daqueles clichês, desconcertantes. Hoje, ele voltou. E eu assumi como gosto de todas as suas atitudes e inseguranças. Com ele posso ser doente! Viva! Comemos, rebolamos com Beyonce, e nos esfriamos dessa alta temperatura paulista. Palmas para todo o inusitado do ballet!
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