Mãos dadas em público

Está na hora da chegada de um companheiro. E sem essa de namorico mimimi, hein? Quero poesia erótica, cheia de erros e acentos que não usam mais. Quero gritar no meio da sauna: tenho um homem, e se você mexer comigo ele te bate. E ele vai mexer comigo e você será covarde e nunca dará murro algum. Você me surpreende desde o dia que me chamou de Lulu, mas que se apaixonou pelo André, masculino e peludo. Gosto de você porque você é feio e abandonado. Você será proibido de cobrir minhas carências, saciar os meus desejos, ser meu amigo fiel, meu irmão camarada, porque se você for tudo isso você não será mais apenas meu homem. Você será fiapos de mil coisas que eu preciso e vai virar gelatina. Eu não quero precisar de você. Eu só vou te olhar e você estará caminhando ao meu lado e andara do jeito que quiser, sem eu ter que dizer a maneira que eu necessito que você ande. Mas não se preocupe, dessa vez darei a minha mão para andar com a sua, em público.