Amor de todas as estações

Ela não é uma colegial, e muito menos ele é um atleta americano. Ele é da Penha mesmo, e ela de Jundiaí. Conheceram-se na faculdade, se apaixonaram, e namoram a um bocado de tempo. Ele foi chegando, ela se insinuando, e os dois se aconchegaram. Uma história cheia de mimimis e momomos para todos os lados. É aquela história que só se vive uma vez, justamente por ser a estreia. Estreia no amor é bom demais. E eu como um gay solitário, poderia ser ardiloso e falar de tudo que é castrado em uma relação ou de todas as cuspidas no prato que se come. Mas para que? Se for amor bonito de ver, que além de um amor de verão, com sua beleza dos seus 20 anos, ele perpasse por todas as estações. Mas o que ninguém dessa vez vai ver é o tão esperado beijo hetero. Aí já é demais.