Quando morávamos juntos ele amava andar de bicicleta, ia para todo canto. Se alegrava em pensar atravessar a cidade pedalando. E eu não só tinha uma postura mal humorada como não o acompanhava. Pouco antes dele ir embora comecei a alugar aquelas bikes do Itau e comecei a pegar gosto. Ele se despediu e deixou sua bicicleta comigo. Tempos depois ela foi roubada. Hoje em dia sinto a mesma sensação de felicidade quando me desloco pela cidade toda com a minha bicicleta, e estranho do por que fazemos isso com nós mesmos. Aceite propostas efusivas dos seus “conges”, enquanto há tempo!
retratado: Filipe
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