Espetáculo circense que atuei com a Cia Furunfunfum, baseado na obra O Guarani.
Esta é a última semana deste ano que estaremos em cartaz com “To Índio no Circo” encerrando um semestre espetacular. A peça é um espetáculo, grandioso como os pequenos circos em que eu vibrava quando ia com minha mãe. Este ano não cortei o cabelo nenhuma vez, pois ele teria que acompanhar todo este processo. E nesta saga capilar encontrei em um primeiro momento o amor. Este circo é um coletivo fudido de competências e que me orgulho sem fim de fazer parte. Logo depois tudo começou a bagunçar, pois toda estreia é tensa. Será que era necessário provocar tanto choro na criançada? E no final quando entro, maltrapilho, cantando rasgado com o pouco de voz rouca que sobrou, confirmo: amores são doloridos, toda dúvida é bem-vinda e para quem está ficando careca até que eu consegui preservar o frescor da minha infância. Mãe, eu agora faço parte de um circo!
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