VOCÊ SE CANSOU DE TANTO NOME NOVO?
Antes diziam que só existiam: a bicha, a sapatão, o traveco e os normais. Hoje tem orientação sexual e identidade de gênero. Tem gay, lésbica, bi, hetero, pan, assexuado. Tem cisgênero, transgênero, agênero, fluído. Tem drag-queen, crossdresser, travesti, transexual. E muitos dizem que é complicado discernir um do outro, de que o erro constantemente acontece. É mais fácil recorrer aos nomes usuais e que na sua maioria foram criados como ofensas. Chamar uma travesti com um artigo masculino antecedendo seu nome é um dos exemplos mais óbvios. Essa dificuldade de entender a pluralidade e incorporar novas possibilidades no seu vocabulário se esvai rapidamente se não for do seu interesse. E saiba que este seu incômodo é ínfimo perto da dor de muitos que lutam uma vida inteira para se adaptar a nomes que não refletem as suas vidas. Multiplicar classificações não é necessariamente sufoca-los em novas caixas e sim ampliar conceitos.
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