Sempre que vejo John fico com nojo de ovo. Nenhum filme dele eu amo, mas acho que é isso aí. Não é para gostar, é para admitir. Tem partes do nosso dia-a-dia que não temos que amar e nem deixá-los passar em vão. São deslizes, grosseria, ruídos que fazem dessa vida bela vendida ser mais pitoresca. Se Divine é musa, dita do underground, eu sou inspiração também, oriundo das paredes da megalópole delícia. Um transa com galinhas, outra come cocô de cachorro e a senhora vive no bercinho toda emporcalhada. Vejam Pink Flamingo – necessário. E agora inicio essa sequencia de projeções, onde não só declaro meus filmes-paixões, como recrio meu modo de viver a vida, menos estéril, e com muito mais sujeira. Viva o pinto-duro!
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