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Sem ordem, porque foi caos mesmo. Meu vô morreu no meio de tudo isso, 100 anos. Meu pai me acordou chorando. Nirgal me colocou no seu colo, na cama. No metrô agachei para pegar o óculos e chorei, demais, naquela ligação eterna da linha amarela. A noite tive discussão de relacionamento ficcional com o ‘amigo’ – futuro parceiro de ‘realidade’. A tarde ele me pediu uma foto, eu disse, venha buscar, ele veio. Um retrato em preto e branco e um cor de laranja. Com ele beijei quarenta minutos até a mandíbula doer. Enquanto ele rodava, escrevia, poetizava e ria, com sua máquina de escrever. Ele me comeu, dentro de um pão.