O Submisso

Estava dançando sem o outro e recebeu uma ligação 1 hora da manhã. Viu que a foto segurando o pau de outro datava o dia que estava viajando. Disseram que estava combinando surubas, então sentiu-se confortável para transar com outro. Fazia cara de cu na festa que haviam se conhecido um ano antes. Com o galo não deixou o gozo fluir, com a estreia não deixou a língua entrar, com o capiroto gostaria de ter se secado e ter fudido mais. O outro não queria. O outro – este além de mim – torna-se catalizador de imposições, privações e destruições. É sobre este outro eu, outro ele, outro nenhum de nós que falamos, fotografamos e fudemos aqui. Para um dia ele ser um estrangeiro que se sente bem neste país não pátria sua.