‘Na Montanha Encantada é gostoso de brincar. Na Montada Encantada você é sempre feliz!’ Quando eu ia ao parque de diversões, entrava nesta Montanha milhares de vezes. Era tudo tão animado, dançante e cafona, que eu encontrava ali um lugar onde eu gostaria de viver. Um boneco de pelúcia, com sorriso estampado e movimentos repetitivos. E agora com você, encontrei de novo o prazer desta gruta. Você se acalmou, caiu, contou histórias, sorriu. Naquela parede pedregosa sua pele ficou mais branca que o normal, ruborizou. Sua animação vinha de relatos de infância. Sua dança surgiu da atração do seu corpo com a minha mão e a nossa cafonice apareceu pela escolha da locação. Nesta montanha, o boneco é peludo e não de pelúcia, o sorriso é intercalado com olhares apertados e os movimentos agora são livres, não mais repetidos. E isso tudo por que: ‘Eu tenho um bosque perto do umbigo. Meu namorado vai lá comigo. E nesse bosque tem uma gruta. Meu namorado vai lá no fundo. ’
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