DE QUE MANEIRA ELE MORREU?
Você tem medo de doença, acidentes domésticos, bala perdida. Você tem medo dos desastres naturais, de batida de carro, capotamento. A morte vem e nos assombra pelo seu poder repentino contra a vida. Na maioria destes casos existe a precaução. Cuidar da saúde, da casa, dirigir com atenção. Mas da violência entendemos muito pouco ou preferimos deixar as razões do ato apenas para o agressor declarado. Mas esquecemos da conivência diária com estas ações. Quando alguém morre por motivos de fobias de gênero ou orientação sexual é um reflexo de tudo aquilo que omitimos e apoiamos pela falta de tolerância. Morrem todos os dias, torturados, estuprados, oprimidos. E enquanto você não enxergar que dentro do seu carro, da sua segura casa, do seu corpo sadio, ainda existe o ódio pela diferença continuaremos dando razão para estes crimes. Da empatia as nossas semelhanças, nos tornamos apáticos, indiferentes com quem morre e principalmente com quem mata.
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