Em um núcleo de pesquisa eles nos apresentaram as histórias de Sarah Gullik. E quando um disse para outro: “sério que vão falar dessa história de novo? Isso é tao época do Facebook”, eu estranhei. Mas ao mesmo tempo no Zoom todos estavam renomeados como Sarah Gullik, e as Sarahs opinavam sobre tudo aquilo, duvidavam, riam, passavam novos links. Eu ontem provei mascaras de látex que pretendem simular de maneira bem realista uma outra cara de gente. Daí mandei as fotos para amigos e eles disseram: “o que houve com seu rosto? Eu reconheci pelo seu corpo, mas o que é essa cara?”. E eu mandei um vídeo dizendo: “sou eu aqui dentro”, enquanto mostrava a língua, a única coisa que perfurava aquele emplastro.
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