Eu não peço desculpas por qualquer inaptidão, por uma possível expectativa que exista sobre o retrato do meu corpo . Eu não peço desculpas ao fotografo ou ao meu olho que o vê. Não peço desculpas aos próximos que acham isso ou aquilo. Ou até mesmo não peço desculpas a partes do meu corpo que insistem em se diferenciar da ideia que tenho delas. A sensação que tenho é tátil, aquosa, vista por dentro, por uma teia, amalgama, de sensações internas espiraladas por minha noção externa de quem sou eu. Desculpa, mas eu não vou pedir desculpa.
retratada: Pam
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